quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Dia de Carl Sagan

 Carl Sagan nasceu a 9 de Novembro de 1934. Por ter sido um dos maiores divulgadores de ciência, inspiração para milhões de pessoas, comemora-se todos os anos, o Dia de Carl Sagan.
Para o celebrar deixo aqui uma das suas mais importantes mensagens sobre a espécie humana  e o seu lar: o planeta Terra.
 
Este é um filme da palebluefilms, sobre texto de Carl Sagan, narrado por ele próprio.
É maravilhoso, poético e inspirador...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Think different


“Here’s to the crazy ones, the misfits, the rebels, the troublemakers, the round pegs in the square holes… the ones who see things differently — they’re not fond of rules… You can quote them, disagree with them, glorify or vilify them, but the only thing you can’t do is ignore them because they change things… they push the human race forward, and while some may see them as the crazy ones, we see genius, because the ones who are crazy enough to think that they can change the world, are the ones who do.” Steve Jobs

Steve Jobs

Hoje morreu um Génio, um dos homens que mudaram o mundo.
Obrigada por tudo.

Ler mais aqui.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dia do Professor


Dia 5 de Outubro é o dia do Professor. A comemoração deste dia é uma iniciativa da UNESCO assumida desde 1994.

Uma lista de conselhos para os novos alunos universitários

Desde já os meus parabéns a todos os alunos do secundário que entraram na Universidade!
Nesta fase de adaptação e com tantas mudanças a acontecer ao mesmo tempo, é natural sentirem-se um pouco desorientados em relação ao futuro, mas não desesperem. Partilho convosco um artigo extremamente interessante publicado no jornal Público com uma lista de ideias e sugestões que vos podem ser muito úteis. Aproveitem!

«Rapazes e raparigas deste nosso Portugal: dentro de algumas semanas estareis, muitos de vós, no primeiro ano das faculdades, começando uma vida nova. Não sabeis o que esperar, se excluirmos esta ansiedade doentia do país que tudo contamina. Há 20 anos, o enredo era mais simples e previsível. Cursávamos sem drama, encontrávamos um emprego sem drama e por lá nos arrastávamos também sem drama. Cavaco Silva garantiu-nos progressões automáticas no Estado; Guterres, juros bonificados na casa; Sócrates, um futuro moderno e cerúleo. Hoje, a vida fácil acabou: os loucos anos 90 transformaram-se nos miseráveis anos 10. As nossas possibilidades tornaram-se limitadas e a grande recessão é hoje o grande retrocesso. Perdidos, compungidos, estais mais do que nunca precisados de orientação. Mas nada de desesperos. Há saídas, há atalhos, há juventudes partidárias. De resto:
- Esqueçam obsessões com a carreira ou com o "temor do desempenho". Aos 18 anos, a mentalidade carreirista, além de um desperdício, é em absoluto inútil. Muitos de vocês nem sequer terão uma só carreira; o mais certo é que tenham várias e em diferentes períodos da vida. Não vivam, por isso, atormentados com notas e resultados. Tenham o bom gosto de desprezar os maus professores e as más aulas. Ponham de lado os troféus de coisa nenhuma. Sobretudo: não cansem depressa o gosto por aprender.
- Dediquem-se à rotina das aulas, mas façam coisas, fundem coisas, proponham coisas. Irritem os instalados que chegaram há 20 anos e nada fizeram nos últimos 15. Comecem uma revista, se quiserem fazer uma revista; uma associação, uma empresa, um movimento, qualquer coisa que não se limite ao protesto e à reivindicação. Sejam lunáticos. Comecem e acabem. Nenhum empregador olha, ou devia olhar, apenas para as qualificações académicas de uma pessoa. O importante são as pequenas pegadas que essa pessoa vai largando.
- Aprendam a ser mecânicos, burocráticos, tarefeiros. A esmagadora maioria de nós não veio ao mundo para ser o Steve Jobs. Aprender a trabalhar numa organização cumprindo tarefas medidas e interiorizando uma disciplina conta mais que aspirar eternamente à originalidade.
- Leiam tudo. Leiam a Ética a Nicómaco de Aristóteles para perceberem o significado da palavra "virtude". Leiam os moralistas franceses do século XVII para perceberem o significado da palavra "hipocrisia". Leiam Stendhal para perceberem que o ser humano até o seu próprio sofrimento finge.
- Preparem-se para viver um ano no estrangeiro. Escolham um destino na Ásia ou na América do Sul. Portugal está cheio. Só terão espaço os que trouxerem espaço.
- Aprendam um ofício, uma experiência, de preferência prática, que nada tenha que ver com o curso. O americano Matthew Crawford escreveu em 2009 um livro precioso que merece memória. Depois de terminar um doutoramento em Filosofia Política, a insatisfação não o largava. Decidiu mudar de vida. Aprendera mecânica na adolescência e abriu uma oficina para reparação de motas. Descobriu a sua vocação.
- Aprendam uma língua estrangeira. Se ainda não sabem inglês, aprendam; se já sabem, aprendam outra. Sigam o exemplo de Durão Barroso, que muito possivelmente não teria presidido à Comissão Europeia se não fosse fluente em francês.
- Leiam sobre uma grande personagem histórica (e que não seja Churchill). Descobre-se muito lendo sobre figuras que foram sobre-humanas no seu tempo, embora tivessem passado pelos piores ordálios. Lincoln, por exemplo: numa certa fase da vida, sofreu uma depressão violenta e ponderou o suicídio. Não existe sucesso sem uma descida ocasional aos infernos.
- Se for preciso, desistam. Pensamos muitas vezes na educação como uma experiência vitoriosa. Acontece que pode ser uma derrota libertadora. Portas que se fecham, mudança de trajectória. E o mais curioso disto é que ainda bem. Aprender seriamente significa ficar exposto a uma derrota possível, a um erro possível. O que não tem de ser um problema. Conheçam as vossas fronteiras.»
in Público, 08 Setembro, 2011, por Pedro Lomba

domingo, 2 de outubro de 2011

Descoberto o planeta Tatooine, de Star Wars!

Astrónomos norte-americanos descobriram um planeta com dois sóis, como o de "A Guerra das Estrelas", divulgou a revista Science, citada pela agência AFP.
Este exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar) que gira em torno de dois sóis foi chamado de Kepler-16b e localiza-se a cerca de 200 anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a 9,5 mil milhões de quilómetros).
Até hoje, um planeta como este apenas existia no universo da saga de filmes A Guerra das Estrelas, com o planeta Tatooine, coberto de desertos e povoado de espécies indígenas como os 'homens das areias'.  Notícia retirada do DN, 16 de Setembro de 2011.

Para ter uma ideia mais clara de como funciona este sistema, vejam o vídeo seguinte com a ilustração do mesmo.

sábado, 1 de outubro de 2011

Há dias em que o que eu realmente queria...


...era ser Astronauta
Magnífica canção, do grande Gabriel, o Pensador.

Depois de uma semana intensa, com tantos altos e baixos, passo à frente e passo atrás, com as emoções ao rubro de tanto sentir, de tanto querer fazer mais e não poder (ou não conseguir), chega o merecido repouso...
Bom fim de semana.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Partículas mais rápidas do que a luz?

Uma “surpresa total”. É assim que os cientistas do CERN descrevem o facto de terem encontrado partículas que, à partida, viajam mais depressa do que a luz. A descoberta ainda não foi confirmada e será sujeita a avaliações independentes, até porque pode pôr em causa a teoria de Einstein, segundo a qual a velocidade da luz é um limite intransponível.

No âmbito da experiência internacional Opera, a equipa de físicos descobriu que os neutrinos - partículas elementares da matéria – percorreram os 730 quilómetros que separam as instalações do CERN (Centro Europeu de Investigações Nucleares) em Genebra do laboratório subterrâneo de Gran Sasso (Itália) a uma velocidade seis quilómetros por segundo mais rápida que a da luz. Esta conclusão surgiu depois de três anos de recolha de dados e da observação de mais de 15 mil neutrinos.

“Este resultado é uma surpresa total”, admitiu Antonio Ereditato, da Universidade de Berna e porta-voz do projecto Opera. “Depois de muitos meses de estudos e de verificações não encontrámos nenhum efeito mecânico, ao nível dos instrumentos, que possa explicar estes resultados”, explicou em comunicado publicado hoje no site do CERN. Ainda assim, os físicos apelam à maior “prudência”, uma vez que as medições ainda não foram verificadas com um sistema completamente diferente.
Notícia retirada do Público, 23 de Setembro de 2011.

domingo, 18 de setembro de 2011

Revisão da matéria dada...

...a marcar o início de novos projectos,  novos desafios, em tempos incertos mas extraordinários, marcados pela mudança de paradigma que exigem a ruptura com o passado e uma nova visão de futuro.

Vivemos tempos extraordinários que exigem a entrega, dedicação e empenho de pessoas igualmente extraordinárias!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ensinar a voar...


"Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. 
O que elas amam são pássaros em voo.
Existem para dar aos pássaros coragem para voar.
Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros.
O voo não pode ser ensinado.
Só pode ser encorajado."
In “Gaiolas e Asas”, de Rubem Alves

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Discurso de Steve Jobs em Stanford

No dia em que Steve Jobs abandona o cargo de CEO da Apple, deixo aqui o seu famoso discurso aos alunos de Stanford.
Por ser verdadeiramente inspirador, vale bem a pena dedicar 15 minutos do dia para escutar as suas ideias sobre a vida e atitude a tomar perante ela. 
Destaco a importância que o visionário Jobs atribui à intuição e ao facto de sermos capazes de seguir o nosso coração...
 “Your time is limited, so don't waste it living someone else's life. Don't be trapped by dogma - which is living with the results of other people's thinking. Don't let the noise of others' opinions drown out your own inner voice. And most important, have the courage to follow your heart and intuition. They somehow already know what you truly want to become. Everything else is secondary.”

quarta-feira, 13 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

"O essencial é invisível para os olhos..."

 
Andando, o principezinho encontrou um jardim cheio de rosas. Contemplou-as... Eram todas iguais à sua flor.
E deitado na relva, ele chorou...
...E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? Perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
- Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exactamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... Cativa-me! Disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? Perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas é que hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito... São precisos rituais.
- Que é um ritual? Perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. (...)
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ai! – Exclamou a raposa – Ai que me vou pôr a chorar...
- A culpa é tua, disse o principezinho. Eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Pois quis.
- Mas agora vais-te pôr a chorar!
- Pois vou
- Então não ganhaste nada com isso!
- Ai isso é que ganhei! Disse a raposa. Por causa da cor do trigo… Anda, vai ver outra vez as rosas. Vais perceber que a tua é única no mundo. Quando vieres ter comigo, dou-te um presente de despedida: conto-te um segredo. (...)
- Adeus...
- Adeus, disse a raposa. Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
O essencial é invisível para os olhos – repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... Repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já se esqueceram desta verdade, disse a raposa. Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa...
Excerto de "O Principezinho", de Antoine de Saint-Exupéry

quinta-feira, 10 de março de 2011

A História do Beija-Flor

"Era uma vez uma floresta num lugar longínquo, onde o Homem ainda não tinha chegado. Nessa floresta viviam muitos animais de diferentes espécies, tamanhos, cores e feitios. Era ainda o tempo em que os animais falavam.
Certo dia, houve um incêndio, um grande incêndio, como nunca antes havia sido visto. Perante a tragédia, o pânico instalou-se. Os animais fugiam num alvoroço, cada um procurando, da melhor forma possível, fugir às chamas, ao fumo sufocante e ao intenso calor que se fazia sentir, só pensando em colocar-se a salvo o quanto antes.
Mas... naquele cenário caótico, de desespero e medo colectivos, um pequeno animal teve um comportamento diferente. Na sua fragilidade, na sua singela figura, um beija-flor voava até ao lago e, com o seu pequenino e aguçado bico, recolhia, uma a uma, lenta mas persistentemente , gotinhas de água atrás de gotinhas de água, que ia depois deixando cair sobre o incêndio que lavrava cada vez mais descontrolado.
Um outro animal, observando intrigado o comportamento do pequeno beija-flor, interrompeu a sua fuga e perguntou:
- Beija-flor, mas tu estás louco? Porque te arriscas assim? Tu achas verdadeiramente que vais conseguir apagar o incêndio dessa forma?
O Beija-flor respondeu então:
- Não... claro que não, eu sei que o meu pequeno esforço não será suficiente para apagar este incêndio tão grande mas... eu estou apenas...
a cumprir a minha parte!"

sábado, 29 de janeiro de 2011

Preparação para os Testes Intermédios

Uma vez que os Testes Intermédios de Física e Química A estão quase, quase a começar, deixo aqui uma apresentação muito interessante, com orientações específicas para a resolução de problemas de Física.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011