Uma “surpresa total”. É assim que os cientistas do CERN descrevem o facto de terem encontrado partículas que, à partida, viajam mais depressa do que a luz. A descoberta ainda não foi confirmada e será sujeita a avaliações independentes, até porque pode pôr em causa a teoria de Einstein, segundo a qual a velocidade da luz é um limite intransponível.
No âmbito da experiência internacional Opera, a equipa de físicos descobriu que os neutrinos - partículas elementares da matéria – percorreram os 730 quilómetros que separam as instalações do CERN (Centro Europeu de Investigações Nucleares) em Genebra do laboratório subterrâneo de Gran Sasso (Itália) a uma velocidade seis quilómetros por segundo mais rápida que a da luz. Esta conclusão surgiu depois de três anos de recolha de dados e da observação de mais de 15 mil neutrinos.
“Este resultado é uma surpresa total”, admitiu Antonio Ereditato, da Universidade de Berna e porta-voz do projecto Opera. “Depois de muitos meses de estudos e de verificações não encontrámos nenhum efeito mecânico, ao nível dos instrumentos, que possa explicar estes resultados”, explicou em comunicado publicado hoje no site do CERN. Ainda assim, os físicos apelam à maior “prudência”, uma vez que as medições ainda não foram verificadas com um sistema completamente diferente.
Notícia retirada do Público, 23 de Setembro de 2011.
No âmbito da experiência internacional Opera, a equipa de físicos descobriu que os neutrinos - partículas elementares da matéria – percorreram os 730 quilómetros que separam as instalações do CERN (Centro Europeu de Investigações Nucleares) em Genebra do laboratório subterrâneo de Gran Sasso (Itália) a uma velocidade seis quilómetros por segundo mais rápida que a da luz. Esta conclusão surgiu depois de três anos de recolha de dados e da observação de mais de 15 mil neutrinos.
“Este resultado é uma surpresa total”, admitiu Antonio Ereditato, da Universidade de Berna e porta-voz do projecto Opera. “Depois de muitos meses de estudos e de verificações não encontrámos nenhum efeito mecânico, ao nível dos instrumentos, que possa explicar estes resultados”, explicou em comunicado publicado hoje no site do CERN. Ainda assim, os físicos apelam à maior “prudência”, uma vez que as medições ainda não foram verificadas com um sistema completamente diferente.
Notícia retirada do Público, 23 de Setembro de 2011.